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terça-feira, 14 de agosto de 2012


PUBLICAÇÃO DO INCA -  INSTITUTO NACIONAL DO CANCER

África: Relatório revela o “horror”da agricultura do tabaco
por Wilma Stassen, 7 de agosto de 2012

O cultivo do tabaco é nocivo para o ambiente e para os fumicultores e
companhias multinacionais contribuem para o problema através da
exploração dos agricultores locais, revelou uma nova pesquisa.

Uma recente revisão de pesquisas sobre o impacto ambiental do cultivo de
tabaco demonstrou que este degrada o ambiente, causa danos à saúde do
trabalhador e em última instância causa perda de recursos da terra e danos
à biodiversidade.

O artigo publicado no journal Tobacco Control enfatiza problemas ligados
à fumicultura tais como o uso excessivo de agroquímicos e intenso
desmatamento e evidencia que as ações de empresas multinacionais de tabaco
contribuem para esses problemas.

Na África do Sul, cerca de 13 234 hectares de terra arável é ocupada por
plantação de tabaco e o países produz cerca de 16 000 toneladas de fumo
por ano. A maior parte da produção de tabaco acontece nos países em
desenvolvimento, sendo Malawi o maior produtor da África respondendo por
183 052 hectares de terra dedicada ao tabaco (uma quantidade impressionante
considerando o pequeno tamanho do país). O segundo maior produtor da
África é o Zimbabwe que cultiva tabaco em 79 917 hectares de terras
aráveis.

A pesquisa também mostrou que as companhias de tabaco contratam os
agricultores e criam um ciclo de endividamento para eles que passam a
dever às companhias significativas somas para pagar os adiantamentos dos
insumos para a produção ano a ano.“ Para muitos dos agricultores na Índia
e em Bangladesh, a renda obtida a partir desse sistema mal dá para o
sustento ou é insuficiente para atender as necessidades mais básicas”,
escreveu o autor.

Em comentário sobre o artigo, o editor do jornal destaca que as companhias
de tabaco iludem os governos e outros lideres com a ideia de que tabaco
é uma atividade agrícola geradora de renda economicamente viável e uma
importante fonte de recurso, e ao mesmo tempo esconde a realidade sobre os
danos a saúde e ao ambiente que causam. "Por exemplo, ao mesmo tempo em
que a Tanzânia arrecada cerca de 50 milhões de dólares anualmente com a
produção de tabaco, gasta mais de 40 milhões de dólares só com o
tratamento cânceres tabaco relacionados."

Secretaria da Conicq
Tradução parcial do texto publicado por AllAfrica em 07 de agosto de 2012

Fonte: AllAfrica
Nosso comentário:
Através de vários artigos e publicações, temos procurado mostrar os malefícios do tabaco para todos. Este artigo só vem reforçar essas opiniões, mostrando aspectos perversos de escravidão humana e destruição ambiental. E essas situações permanecem,  porque as multinacionais fumageiras exercem fortíssimos "lobbys" junto aos governantes, visto que respondem por forte contribuição no recolhimento de impostos. É preciso que haja uma grande mobilização da família brasileira, no sentido de melhor acompanhar seus filhos e de exercer "pressão" junto ao governo brasileiro para que se posicione a respeito. Nosso governo arrecada mais com impostos do que gasta em todos os procedimentos no setor saúde para prevenir, tratar e cuidar das doenças provocadas pelo tabaco?
Será que essa conta já foi feita? Reflitamos todos a cerca desse assunto.
Luiz Teixera
Presidente Comad Cabo Frio

quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Um milhão e meio de brasileiros consomem maconha diariamente

Por Camila Maciel, da Agência Brasil | Yahoo! Brasil – 16 horas atrás

Os brasileiros, entre adultos e adolescentes, que consomem maconha diariamente somam 1,5 milhão, aponta estudo divulgado hoje (1º) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) revela ainda que 7% da população adulta já experimentou a droga em alguma fase da vida, o que equivale a 8 milhões de pessoas. Entre adolescentes, 600 mil tiveram contato com a maconha.

Dos 3,4 milhões de pessoas que usaram maconha no último ano, mais de um terço (37%) é dependente, o que representa 1,3 milhão. Entre os adolescentes, os índices de dependência alcançam 10% dos entrevistados.

De acordo com a pesquisa, o Brasil não está entre os países com os maiores índices de consumo da droga. Enquanto, a média é 3%, o índice chega a 5% na Europa e 10% nos Estados Unidos. No entanto, ainda conforme a pesquisa, as Nações Unidas acreditam que os dados oficiais na América Latina possam ser subestimados, "uma vez que o volume de maconha apreendido no Brasil está entre os maiores do mundo e o país não é um grande fornecedor de nenhuma região."

Foram entrevistadas 4.607 pessoas em 149 municípios, com idade a partir de 14 anos. A amostragem, de acordo com os coordenadores do estudo, é representativa. Diferente da primeira pesquisa, feita em 2006, os entrevistados no atual levantamento responderam a um questionário sigiloso sobre consumo de drogas.

Para o coordenador da pesquisa, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, um dado preocupante é a proporção entre usuários adultos e adolescentes. Em 2006, existia um adolescente para cada adulto que usa maconha. Em 2012, a proporção aumentou para 1,4 adolescente por adulto. Em 62% dos casos, os usuários experimentaram a droga pela primeira vez antes dos 18 anos.

“Se as leis ficarem mais frouxas em relação ao uso da maconha, o maior prejudicado vai ser o adolescente. Qual vai ser o impacto em relação à saúde mental desses adolescentes? É isso que os dados nos alertam. A pessoa que já é usuária não vai mudar o padrão de consumo. Quem pode mudar o padrão de consumo, de acordo com a nossa atitude legislativa, é o adolescente”, avalia.

Os entrevistados também foram questionados sobre a legalização da maconha no país. A maioria (75%) é contrária, ante 11% favoráveis. Os dados reunidos no Lenad irão possibilitar, posteriormente, a avaliação do consumo de outras drogas, como o crack.
NOSSA OPINIÃO:
É preciso que os 75% de brasileiros contrários a essa aberração que pretende ser impetrada pela minoria consumidora de drogas, faça valer sua opinião, e impeça que crianças e adolescentes deste País se sintam à vontade para consumir maconha e, quem sabe depois, outras drogas mais avassaladoras.
Luiz Teixeira
Presidente Comad Cabo Frio